quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Soluções encontradas

Depois de definirmos o que é violência e suas causas, nada melhor do que apresentar uma solução para esse problema.

Nossa primeira ideia surgiu quando questionamos aonde e como são formados os primeiros valores e princípios da sociedade: a escola. A formação de uma pessoa se forma quando crianças. O que aprendemos, o que ouvimos, em que contexto a gente vive refletirá no futuro. Então, nada melhor do que tentar resolver o problema na sua raiz! Educação é a base de tudo, para todos. Sem ela, nada pode evoluir. Então, para inserir novos conceitos e ideias para a população em uma grande escala, é preciso que ocorram mudanças na educação.

Mas que mudanças? Na sociedade atual, o dinheiro é super valorizado, e a conquista de riquezas e bens materiais se tornou essencial, sendo mais importante do que valores e princípios. Com isso, as pessoas procuram viver dentro de suas próprias bolhas, se importando apenas com os seus problemas e buscando apenas benefícios próprios, sem se importar com o que ocorre ao seu redor.

Mas voltando ao assunto, quais mudanças são necessárias para que a educação melhore, e assim a violência diminua? Pensamos em algo simples de se fazer: adicionar às grades escolares aulas que ensinem os alunos algo além do tradicional, aulas que os ensinem valores e questões sociais, para que assim, comecem a pensar por si só, e construir seus próprios princípios e ideais.

Também, como foi escrito por Tiago Mota, o dever é dos órgãos públicos de implantar soluções mas também é de cada pessoa se controlar, e esse controle só vem se ela for ensinada a isso. Fazer grupos de discussão e aconselhamento para novos pais seria uma solução?Resolverá todos os problemas?
Longe disso, mas é apenas um início.


Que soluções você sugere? Concorda com a solução proposta ou acha que é uma grande besteira? Queremos opiniões, sem necessariamente concordar com a nossa.


Por: Geovanna, Jennifer e Aline

O que leva a Violência?

Assim como Tiago, Lucas Santiago de Carvalho, estudante do 5º ano Matutino da Graduação em Direito pelo Centro Universitário FIEO - UNIFIEO, também nos deu seu ponto de vista que não tem NADA A VER com o redigido por Tiago, mas não o contrapõe.

"O que é violência? Segundo o site 'pt.wikipedia.org', Violência 'é um comportamento que causa dano a outra pessoa, ser vivo ou objeto. Invade a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado'.
Sem querer me ater somente à acepção filosófica, a violência está enraizada em toda e qualquer situação da vida, seja ela humana ou não. Essa violência pode ser tanto física, quanto moral.

A violência física, como o próprio nome já diz, se dá através do contato físico, entre o agente agressor e o agredido (vítima). Já a violência moral, é aquela que vai além do contato físico. Ela atinge aquilo que um soco não consegue atingir: o psicológico do agredido. A violência não é algo que aparece por mágica. Ela começa no lar e se desenrola como uma chaga, um câncer, na sociedade.
Um assassino não começou, como tal, no ventre de sua mãe. Ao contrário, ele foi moldado ao longo da sua vida: desde a sua infância, passando pela sua adolescência, chegando a sua fase adulta. Sim, a violência é uma doença. Doença de tal complexidade que pode transformar o bebê mais inocente no matador mais sanguinário. Um indivíduo que, durante toda a sua infância, sempre conviveu com o cenário da violência será muito mais propício à se tornar uma pessoa violenta do que aquele que nunca teve contato com tal realidade, pois não pensará no absurdo social que a violência representa.
Com isso, pode-se afirmar que a violência está ligada à moral? A meu ver, está. A moral é o conjunto das regras de convívio da sociedade. Ora, se a violência é uma modificação doentia dessas regras por uma pessoa no seu íntimo, atingindo a sua moral, resultará na transformação desse indivíduo em uma pessoa imoral (ou até mesmo amoral) perante o resto da sociedade.
Há duas formas de combater a violência: moralmente e juridicamente. A primeira é com programas de conscientização da população, através da educação de crianças e adolescentes sobre os resultados negativos da violência. Em outras palavras: aplicando regras de convívio social que, logicamente, não estejam maculadas pela idéia da violência.
Juridicamente falando, pode-se combater a violência através da elaboração de leis penais mais severas, mas que sejam eficazes. Existem dezenas de normas válidas, mas de nada adianta se elas não forem eficazes. Tais leis devem combater desde a violência no seu curso, como a sua raiz no crime. Aqui, deve-se buscar demonstrar a eficiência do poder punitivo do Estado, a fim de coagir aqueles que infringirem a lei.
A mídia também tem um papel nessa luta: o de conscientizar a população sobre os aspectos negativos da violência. Está mais que claro que as duas formas de combate têm que atuar juntas, caso contrário todo o esforço é vão. É uma batalha árdua, mas com muito esforço e dedicação pode-se, sem sombra de qualquer dúvida, chegar lá."

Violência Institiva

Perguntamos à algumas pessoas sobre o assunto. Um deles é TIAGO MOTA E SILVA, estudante de jornalismo da Cásper Libero.

"Foi uma cena curiosa. Era já fim de tarde, todos os corpos cansados pareciam encontrar forças no inexplorável de seus músculos para ficar ali de pé esperando pelo o próximo ônibus. Imaginem só o sol quente e sem piedade fazendo questão de queimar as nucas dos ali presentes e nada do ônibus chegar. Um senhor de seus 70 anos, olhar baixo e mãos ossudas ocupava o privilegiado terceiro lugar da imensa fila que havia se formado. Dez, vinte, trinta minutos e nada do ônibus passar. Quarenta, cinqüenta, uma hora! Depois de uma hora de espera a condução se aproxima. Finalmente!
Avistei vindo do outro lado da rua outro senhor, também dos seus 70 anos. Este, porém, já era mais gordinho, de barba mal feita e olhos irritados. Sem se preocupar com a fila, entrou no veículo assim que este parou – afinal, não é este o seu direito de idoso? Para quê... No mesmo instante o outro velhinho que transmitia uma sensação de paciência por meio de seus cabelos brancos esbravejou palavras de condenação, mal dizendo o companheiro de idade. Nossa! Não é que o outro respondeu, desceu do ônibus e, apontando o gordo dedo indicador no nariz de seu semelhante, dizia palavras tão sujas enquanto cuspia ao pronunciá-las? Nossa! Nossa! Ninguém sabia o que fazer! Briga de velhos agora? Por causa de fila de ônibus? Os dois não tinham lugar garantido graças à lei que garante tal direito? Algum deles ia pagar pela condução? Trocaram uns socos, mas logo pararam devido a fadiga. No fim, o ônibus partiu e todos ao redor riram desta situação um tanto incomum.



Violência. Sem sentido, sem razão ou por puro impulso, a agressão vem de graça nos dias de hoje e nem sempre os casos acabaram em risadas como com os nossos bons velhinhos. Há algo no ser humano que excede os limites do aceitável e se traduz em práticas abomináveis e indigeríveis tais qual a violência doméstica, violência no trânsito ou até mesmo na fila de ônibus entre idosos.
Devemos notar que existe uma demanda por violência, ou seja, o ser humano procura consumi-la para satisfazer suas pulsões agressivas. Vide a imprensa, sensacionalista ou não, que imprime crimes sangrentos em suas páginas, ou ainda games que dão armas e plena liberdade para matar. A questão, porém, não está no modus operanti, mas no desejo ou na necessidade de praticar determinada agressão. Ou seja, o jornal sensacionalista, por exemplo, não incita ou ensina a criminalidade ou a violência, apenas atende um desejo de seu público.
O filósofo Yves Michaud, dividiu os tipos de violência em dois, sendo um animal e outro humano. No primeiro, ela é apenas natural, imediata e sem interditos, enquanto na segunda ela se refina e se complica. No caso humano, a violência transgride em inventividade, é furiosa e cheia de excessos. Nós também temos um instinto de sobrevivência que leva isso, uma Eros, mas este é desajustado. Nas palavras do filósofo, “a cultura veio completar os instintos, mas contribuía para lhe tornar inúteis e, finalmente, perigosos.”
Dentro deste mesmo assunto, o zoólogo austríaco Konrad Lorenz fez um trabalho comparativo entre animais e seres humanos e formulou o conceito da “função hidráulica” da violência. Para ele, a explosão agressiva ocorre justamente para equilibrar um organismo após o acúmulo de tensão.
Ainda citando os velhinhos no ponto de ônibus, a briga seria um resultado de toda a tensão que aquela situação gerava (sol quente, fila enorme, longa espera e tudo mais).
Não somos seres racionais? Podemos muito bem ajustar os nossos instintos, de modo que a violência deixe seu viés de fúria. Da mesma forma, existem outros meios que podem exercer a “função hidráulica” descrita por Lorenz, como a arte, a terapia ocupacional, formas de entretenimento e tantas coisas mais. A nossa cultura ao mesmo tempo em que torna o instinto perigoso, também produz formas mentalmente ou fisicamente saudáveis de equilibrar nosso organismo. Mesmo a pulsão de agressão sendo autônoma, é possível evitar situações em que esta se agrave e exploda.
Cabe aos órgãos públicos implantar planos que subvertam situações sociais causadoras de criminalidade e violência, mas também cabe a cada cidadão levar a moralidade até a sua prática evitando estes tipos de transgressões. Bom-senso, sabedoria, maturidade, diplomacia e cidadania são ferramentas valiosas.
Quanto aos velhinhos, não sei quanto mais tempo eles vão durar brigando deste jeito."


Podemos até tirar soluções do texto. O que acham?

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O que causa a violência?

Sim! Se temos um problema, deve haver causas.
Vamos pensar....o que pode causar a violência?
Pergunta um pouco reflexiva.

Bem, uma motivo de minha opinião seria o contexto infantil. Dependendo do meio onde uma criança vive, o que falta a ela, sendo material, emocional ou psicológico pode ser um "buraco" na vida de alguém e que pode levar a violência. Se pais não deram a menor atenção, se batiam muito ou mesmo se mimavam a tal ponto de deixar que um criança, já no futuro, se acostume a ter tudo o que quer, e se não consegue, usa da violência para conseguir.

Esses "buracos" na vida de alguém que gostaríamos que vocês procurassem, e dessem exemplos.

Outro ponto: Será que o dinheiro é uma causa?
Quando uma pessoa põe algo em primeiro lugar em sua vida, como o dinheiro, ela não faz de tudo para conseguir?

Vamos pensando nisso....e na próxima a gente desenvolve mais essas duas questões.

Por: Jennifer, Aline e Geovanna

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Violência: o que é?

Antes de discutir sobre um assunto precisamos saber o possível sobre ele, certo? Mesmo sabendo que você sabe o que é violência: o que é Violência? :D

Segundo o dicionário, violência é a “ato ou efeito de violentar, de empregar força física (contra alguém ou algo) ou intimidação moral contra (alguém); ato violento, crueldade, força”.

No aspecto jurídico, o mesmo dicionário define o termo como o “constrangimento físico ou moral exercido sobre alguém, para obrigá-lo a submeter-se à vontade de outrem; coação”.

Para todos os efeitos, guerra, fome, tortura, assassinato, preconceito, são tipos violência manifestada de várias maneiras, como todas as violações dos direitos civis (vida, propriedade, liberdade de ir e vir, de consciência e de culto) entre outras.

Hitler definiria violência indiretamente como algo necessário? Bem, se ele achava que o que ele fazia não era um tipo de violência...deixemos para reflexão, continuemos...

Violência é bater nos outros, brincar de bater, dar socos, segundo a prima de 7 anos da Geovanna. :)

Há violência doméstica, violência contra a mulher, violência urbana. Todas elas são presentes em todo o MUNDO, todos as 8 bilhões de pessoas no mundo estão sujeitas ao nosso tema: Violência.

E pra você? O que é violência? Já sofreu algum tipo? Conte-nos!

Apresentação

Bem, estamos aqui para um trabalho que vai além da sala de aula. Viemos questionar, argumentar e formular soluções, saindo da nossa "bolha" e olhar para o mundo a nossa volta.
O tema? VIOLÊNCIA. Queremos por meio desse blog fazer todos que o lerem pensarem nesse assunto, dar opiniões próprias para que cheguemos a soluções.

Prazer,
Jennifer, Geovanna e Aline.